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Tecnologia e a arte das previsões

09/01/2018
Por Norbert Hildebrand*

Sempre que é lançada uma nova tecnologia, na forma de protótipos, demonstrações ou mesmo produtos acabados, a mídia especializada a descreve como “maravilhosa” e capaz de mudar o mundo. O “mercado” (nós) analisa o que está por trás daquela tecnologia e seu desempenho, com base em características mensuráveis.

Pouco tempo após ser apresentada ao público profissional, as demais mídias começam a levar a mensagem ao consumidor. É quando se lê que “daqui a X anos o mercado Y irá crescer para Z dólares”, como costumam indicar as empresas de pesquisa e consultorias.

Você pode se perguntar como é possível prever a performance de um produto que ainda nem foi lançado, e a resposta é simples: experiência. Ao longo dos anos, aprendemos como certas tecnologias são adotadas pelos consumidores; essas curvas de crescimento podem ser aplicadas a produtos novos e… voilá, temos uma previsão.

Não me entendam mal, nada há de errado nessa abordagem, desde que se saiba que trata-se apenas de um palpite. Não há como prever como irá se sair um produto, nem como o consumidor irá reagir.

Um bom exemplo é comparar as trajetórias dos TVs LCD e dos tablets. A primeira foi longa e dolorosa, enquanto a segunda revolucionou rapidamente o mercado de computadores. Claro, havia uma sensível diferença em termos de preço; TVs são considerados um investimento, enquanto tablets servem até para presente de Natal.

Hoje, quando se pensa num produto que não deu certo (por exemplo: o livro eletrônico, que chamamos de EBR), esquecemos que essa mesma tecnologia superou os tablets durante um bom tempo. Pode ter havido uma indecisão do consumidor, devida ao fato de que não se entender as diferenças entre os dois tipos de aparelho.

Voltando ao tema deste artigo, nunca vi uma previsão correta sobre o desempenho dos tablets e dos livros eletrônicos. De início, ambos foram subestimados; depois, ninguém previu que os EBRs iriam cair tanto. Refiro-me àquelas pesquisas de longo prazo, que geralmente indicam como determinado mercado irá crescer daqui a dez anos. Se souberem de alguém que acertou uma previsão dessas, me avisem.

A maioria dos analistas de mercado toma por base a “curva de adoção tecnológica”, descrita por Everett Rogers e outros no livro The Diffusion of Innovations, de 1962. Essa referência vem sendo usada para descrever todos os lançamentos de sucesso desde então. Mas, na minha opinião, fazer previsões na área de tecnologia é uma arte, não uma ciência. A arte de entender o mercado a que se dirige um produto e sua potencial penetração.

Tenho feito muitas previsões, algumas bem sucedidas e outras um completo fracasso, e não acredito que alguém acerte todas. O engraçado é que arte e tecnologia não parecem conviver bem. O lado artístico, no caso, está em saber o que dará certo ou não. E isso inclui saber avaliar a qualidade técnica do produto, o que raramente se vê entre os analistas.

Por favor, entendam que as pesquisas são feitas para serem vendidas às empresas. Como é possível vender uma previsão que diz que o produto jamais dará certo? Em vez disso, os pesquisadores geralmente criam previsões baseadas numa visão otimista. Isso aumenta a expectativa e ajuda startups a conseguirem investidores, e esse é um ponto positivo das pesquisas.

Só que, além de todos os problemas tecnológicos, as condições do mercado mudam constantemente, e as taxas de crescimento histórico nem sempre são a melhor base para prever o futuro. O que só ajuda a tornar essa atividade uma verdadeira arte.

Naturalmente, existe nisso uma enorme influência da internet. Vivemos numa época em que comentários sobre novos produtos se espalham muito mais rapidamente. Exemplo: quando o mercado de TVs LCD na Índia começou a crescer, o resto do mundo já tinha esquecido o que era um TV CRT. Hoje, os blogs de tecnologia nesse país discutem a adoção do smartphone flexível, produto que ainda nem existe em qualquer país.

Para mim, isso confirma que as linhas do tempo para lançamento de novos produtos estão cada vez mais comprimidas. O mundo age mais como um mercado unificado do que uma multidão de mercados locais. Se essa tendência continuar, teremos ainda mais surpresas na área de tecnologia nos próximos anos.

Agora, se você quer acreditar naquela pesquisa que aponta o produto que irá dominar o mundo daqui a dez anos, boa sorte.

*Publicado no site Display Daily. Clique aqui para ler o original na íntegra




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