
Sonorizar os vários ambientes de uma casa ou apartamento é um dos melhores investimentos que você, fã de música, pode fazer. Seja para ouvir suas playlists com melhor qualidade sonora, ou levar o som da TV a outros ambientes além da sala, as opções são muitas e variadas.
Já foi muito complicado (e caro) no passado, mas hoje, com os recursos de integração entre equipamentos com e sem fio, esse tipo de instalação – genericamente chamada “multiroom” – ficou bem mais acessível. Dependendo do tamanho do imóvel, do número de ambientes a ser sonorizados e de quanto se pode investir, é possível encontrar soluções criativas e eficientes.
Neste Guia apresentamos algumas delas, com dicas práticas sobre o que recomendam os melhores profissionais da área. Acompanhe:

1.Quais ambientes podem ser sonorizados
A rigor, pode-se levar som para todas as áreas de uma casa. As mais comuns são varanda, churrasqueira e espaço gourmet. Com um investimento maior, é possível ouvir as playlists do smartphone também na cozinha, quartos, banheiros, closets e a parte externa da casa.

2.Como começar um projeto de sonorização
O mais simples é aproveitar a saída ZONE 2 do receiver que está na sala e dali levar o som, via cabo, para uma outra sala ou quarto. Há receivers com ZONE 3 e ZONE 4, ou seja, permitindo sonorizar mais dois ambientes. Essas saídas são pré-amplificadas e, portanto, basta ligá-las a um amplificador com 2 caixas acústicas em cada cômodo. Benefício: enquanto uma pessoa assiste a um filme na sala, outra pode curtir uma série no segundo ambiente, videogame no terceiro e assim por diante.

3.As vantagens dos amplificadores multiroom
Mas melhor do que o receiver é adquirir um amplificador já preparado para multiroom. Existem modelos capazes de sonorizar 4, 6, 8 ou até 12 “zonas”. Cada zona equivale a um espaço da casa; numa sala grande, por exemplo, pode-se ter dois ou três ambientes, ou seja, zonas. O amplificador já vem com uma capacidade de potência dimensionada para essa divisão de espaços. Outra vantagem é que esse aparelho gerencia cada zona de forma independente, evitando interferências entre um cômodo e outro.

4.Onde colocar as caixas acústicas
O mais prático é embutir as caixas no teto. Se o ambiente possui laje, a recomendação é fixá-las na laje e aplicar um forro de gesso, deixando visível somente o baffle (parte frontal da caixa). Se não há laje, pode-se utilizar caixas pendentes como as da foto, ou embutir as caixas nas paredes (in-wall). Há ainda a opção das on-wall, que são sobrepostas à parede. Importante: o número de caixas depende da área a ser sonorizada e da potência do amplificador.

5.Qual a potência necessária a cada ambiente
Esse cálculo precisa ser feito por um instalador profissional, analisando a metragem e a acústica do espaço. O cálculo leva em conta a área (m²), mas também o volume (m³). Se o pé-direito é alto, caixas embutidas no teto provavelmente não darão conta da potência capaz de preencher o ambiente. Outro fator que deve ser pesado: alta potência não é sinônimo de qualidade sonora. Se o som sair distorcido, todo o trabalho terá sido em vão.
6.Um espaço para festas e reuniões com os amigos
Nesse tipo de ambiente, há outros aspectos a analisar. Se a ideia é tocar música em volume alto, deve-se pensar num amplificador exclusivo para esse espaço, com a potência adequada. De novo, recomenda-se chamar um profissional de áudio para calcular a potência necessária e indicar amplificador e caixas compatíveis.

7.Como conectar os vários ambientes
Embora muitos achem secundário, o cabeamento é crucial em qualquer projeto de multiroom. Não devem ser usados cabos baratos ou de procedência duvidosa. E quanto mais aparelhos conectados, mais esse detalhe se torna importante. Além da qualidade dos cabos, o resultado depende de uma boa instalação, com canaletas seguras e bem fixadas. Outra dica: cabos de áudio/vídeo e de rede não devem passar pela mesma canaleta dos cabos elétricos, que podem causar interferências sobre o sinal.
8.Vantagens e desvantagens das soluções sem fio
Os melhores projetos de som ambiente hoje em dia utilizam um mix de conexões cabeadas e sem fio. A passagem de cabos é mais trabalhosa, mas garante a estabilidade dos sinais, além de ser menos vulnerável a invasões e interferências externas. Já as redes sem fio são mais práticas de instalar – e baratas, já que não exigem obras. No entanto, precisam ser muito protegidas por autenticações, firewalls e senhas atualizadas regularmente.
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