A Alphabet, dona do Google, começou a vender o Gemini for Home, que irá substituir o Google Assistant com recursos de IA Generativa. Por enquanto, o produto só pode ser adquirido em países de lingua inglesa. Para o Brasil, a previsão é abril de 2026.
A principal inovação do Gemini for Home é a maior capacidade de processamento para fornecer respostas a questões mais complexas e “conversar” com o usuário de forma mais natural. Segundo a empresa, o produto foi desenhado para ser usado com todos os dispositivos Google atualmente à venda no mercado.
O lançamento traz diversas outras inovações. Uma delas é a câmera inteligente: as câmeras compatíveis com Google serão atualizadas para não apenas captar imagens e fazer alertas, mas também “interpretar” o que foi captado. O assistente de voz funciona em conjunto com a câmera, informando ao usuário, por exemplo, que “o entregador deixou um pacote e foi embora”, em vez de simplesmente “movimento detectado”.
Nos países de língua inglesa, já foram lançados vários dispositivos compatíveis com o Gemini for Home, como caixa acústica, câmera, porteiro eletrônico, câmeras (interna e externa). Segundo a Alphabet, até mesmo alguns produtos Google lançados há cerca de dez anos poderão ser atualizados com o novo software (aqui, mais detalhes).
Implantação poderá ser complexa e demorada
Assim como aconteceu com os assistentes Amazon Alexa e Google Home, a Alphabet espera que os fabricantes de TVs, áudio e sistemas de automação criem apps para o Gemini for Home. Sua interface já inclui a aba “Automation” com uma série de recursos para controle de dispositivos na casa.
Mas parte desses benefícios exigirá uma assinatura agregando outros serviços do Google, inicialmente apresentada como Google Home Premium. Há ainda o Gemini Live, que executa ações mais complexas no comando de aparelhos smart.
As primeiras análises em sites especializados indicam que o Gemini for Home leva vantagem sobre outras IAs Generativas devido à gigantesca base de dados de busca do Google. Mas talvez sua implantação seja mais demorada em escala mundial, devido às adaptações de linguagem e à complexidade da migração dos dados de outras ferramentas e/ou sistemas de automação.
FONTES: Google e Ars Technica