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Copa 2026 acelera chegada da TV 3.0 no Brasil

26/09/2025

Por ORLANDO BARROZO

A corrida para o lançamento da TV 3.0, no Brasil e em outros países, entra em sua reta final, e isso não é mera coincidência. A ideia é aproveitar a próxima Copa do Mundo, que pela primeira vez será disputada em três países (EUA, México e Canadá), para implantar inovações tecnológicas que têm tudo a ver com o futuro da mídia televisão.

Pressionadas pela queda nas receitas e na audiência, enquanto vêem as plataformas online crescerem sem parar, as emissoras tradicionais enxergam a Copa 2026 como o palco ideal para atrair os telespectadores. Isso certamente vai trazer mais anunciantes, e são eles, em última análise, que vão bancar os custos (altos) de introdução da TV 3.0 no país (aqui, algumas pistas).

Já virou tradição: quase toda Olimpíada ou Copa do Mundo serve de plataforma para o lançamento de novas tecnologias. Foi assim já em 1970, com o lançamento da TV em cores; em 1974, as transmissões via satélite; em 2006, a alta definição; em 2014, a TV 4K, entre outros eventos; até chegarmos a 2018, quando a Copa da Rússia foi acompanhada via internet.

 

Serão 16 cidades-sede, com inúmeras câmeras e
sensores espalhados pelos estádios.

Para 2026, a bola da vez é a TV 3.0. Além do Brasil, países como EUA, Coreia, Japão, Reino Unido e Alemanha, entre outros, estão se estruturando para uma cobertura maciça e em tempo real, não apenas dos jogos, mas dos bastidores nas 16 cidades-sede (desta vez, serão 48 seleções).

No caso brasileiro, o projeto da TV 3.0 envolveu órgãos do governo, fabricantes de equipamentos, emissoras e universidades, que vêm trabalhando juntos desde 2020 sob a coordenação do Fórum SBTVD (veja aqui os detalhes). O padrão DTV+, resultado desses estudos, é um híbrido de tecnologias internacionais com soluções desenvolvidas aqui dentro.

Embora a base seja o padrão americano ATSC 3.0, já usado há cerca de dois anos com sucesso, por exemplo, nas transmissões da NBA e da NFL, os técnicos brasileiros adicionaram uma série de inovações adaptadas dos sistemas adotados em outros países. E há uma diferença essencial, de conceito: o padrão americano é restrito a aplicações pagas como a TV sob demanda, enquanto o DTV+ será totalmente gratuito para o público.

Nas especificações técnicas, o ATSC 3.0 utiliza o tradicional codec HEVC para compressão de sinal de vídeo (H.265), enquanto no Brasil será usado o codec VVC (H.266), considerado mais eficiente. No áudio, a opção americana foi pelo Dolby AC-4, enquanto aqui se escolheu o codec MPEG-H 3D (ou MPH4), de áudio imersivo.

 

As transmissões terão áudio mais envolvente,
no padrão alemão MPH4.

Há também diferenças em aspectos como cobertura do sinal, disponibilidade de frequência para transmissões a dispositivos móveis, interatividade e obrigatoriedade de seguir um cronograma de implantação (nos EUA, as emissoras são livres para aderir quando quiserem).

 

Copa 2026: principais inovações na TV 

Inovações técnicas experimentadas na Copa do Catar estão sendo aprimoradas para 2026.

Contraste, intensidade das cores, reprodução de imagens em movimento (essencial em esportes)… as transmissões dos jogos na Copa serão bem superiores às que estamos acostumados. O padrão DTV+ suporta resolução 4K e 8K, áudio imersivo e vários outros recursos. Confira:

A frequência de tela será 120Hz progressiva, com mais detalhes das cenas em movimento.

1.Imagens de ação: a frequência de atualização de quadros (fps) foi estipulada em 120Hz. Detalhes da bola, movimentos dos jogadores, torcida etc. serão captados com maior precisão. Além disso, a atualização será pelo método progressivo (não entrelaçado), o que resulta em maior nitidez.

2.HDR: as imagens serão captadas em High Dynamic Range, o que significa maior realismo, muito mais brilho e riqueza nas transições de cores.

3.Multiângulos: o telespectador poderá escolher entre vários ângulos de câmera durante cada jogo; haverá muito mais câmeras instaladas em cada estádio.

4.Trilhas de áudio: será possível também escolher seu narrador preferido, entre tipos diferentes de narração, ou nenhum deles, ficando apenas com o som ambiente ou o barulho da torcida.

5.Áudio imersivo: TVs e receptores compatíveis com DTV+ terão processamento de áudio mais detalhado e envolvente, através do codec MPH-4, do Instituto Fraunhofer, da Alemanha (veja o vídeo).

Pelo controle, o usuário poderá obter informações
adicionais sobre os jogos.

6.Interatividade: com seu controle remoto, o fã de futebol também poderá participar de enquetes, rever lances do jogo e obter estatísticas sobre a Copa e as seleções.

7.Tela dividida: outra opção será dividir a tela em duas, vendo o jogo em uma e na outra exibindo melhores momentos ou informações adicionais.

Ainda não está definido como será na prática, mas o padrão DTV+ permite inúmeros formatos de publicidade inseridos sobre a tela (veja aqui um exemplo). O usuário poderá, por exemplo, clicar na roupa de um personagem para ser encaminhado a uma loja conveniada com a emissora. No futebol, isso permite a comercialização dinâmica de produtos relacionados aos clubes. Cada emissora poderá criar seu modelo de negócio.

 

© HT & CASA DIGITAL

 

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