Olá amigos, começando com um Feliz 2022 para todo mundo!

 

 

Pela primeira vez em tantos anos, estou feliz de não participar presencialmente da CES em Las Vegas. Vamos acompanhar tudo a distância. O evento quase foi cancelado devido ao aumento dos casos de COVID, e agora a variante Ômicron, agravado pelo cada vez mais revoltante fenômeno do negacionismo que faz milhões de americanos – e em outros países também – recusarem as vacinas.

Em todo caso, vida que segue, como fez questão de dizer o presidente da CES, Gary Shapiro: “Estamos correndo riscos, mas sem risco não há inovação”. Ótima frase para quem não perdeu um parente ou amigo querido nestes quase dois anos… Shapiro admite que a CES 2022 terá muito mais empresas pequenas, que dependem do evento para se tornarem conhecidas: “Cancelar seria abalar milhares de pequenos empreendedores e inovadores. Preferimos manter o evento e enfrentar a mídia e outros críticos que só vêem as coisas pelas lentes do drama e dos interesses das grandes empresas”, escreveu ele no LinkedIn.

Acrescentou ainda: “Certamente haverá grandes espaços vazios nos pavilhões. Vai ser confuso. Mas inovar é sempre confuso, arriscado e desconfortável. Já disse aos nossos funcionários: quem não se sentir seguro, não precisa vir a Las Vegas”. Certamente, o número de visitantes será bem menor, tanto que a CTA (organizadora) decidiu cortar um dia do evento, que pela primeira vez será realizado em apenas três dias.

Até este domingo, a lista de desistências incluía Google, Amazon, Microsoft, Intel, Panasonic, Mercedes, Hisense, BMW, Meta, Nokia, AMD, IBM, Lenovo, TikTok, Twitter, Nvidia, Pinterest, T-Mobile e AT&T, além de outras cerca de 200 menos cotadas. Algumas estão mantendo o cronograma de apresentações virtuais.

Com isso, todas as luzes se voltam para Samsung, LG, Sony, TCL, Asus… quem mais?

1 thought on “CES: desistências de última hora

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